Nada como falar de Anais Nin,tendo ao fundo a paisagem do Rio Sena ouvindo David Lanz .
Essa mulher de personalidade marcante tem, em seus diários de confissões eróticas, a parte mais conhecida de sua obra.
Incorporou tambem idéias tiradas de cartilhas feministas, que tentam fazer da mulher não apenas um objeto sexual, mas sujeito.
Trechos do Diário
Quero estar onde quer que você esteja. Deitada ao seu lado mesmo se você estiver dormindo. Henry, beije meus cílios, ponha seus dedos sobre minhas pálpebras. Morda minha orelha. Empurre meu cabelo para trás. Aprendi a desabotoar a sua roupa com rapidez. Tudo, em minha boca, chupando. Seus dedos. O calor. O frenesi. Nossos gritos de satisfação. Um para cada impacto do seu corpo contra o meu. Cada golpe, uma pontada de prazer. Perfurando numa espiral. O âmago tocado. O útero suga, para a frente e para trás, aberto, fechado. Os lábios adejando, línguas de cobra adejando. Ah, a ruptura - uma célula de sangue explodida de prazer. Dissolução.
( uma vez recebi esse trecho e nunca mais esqueci, à voce com todo meu carinho )
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Folhas Sobre o Sena
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Um comentário:
Olá....Você como Anais Nin sempre quebrando tabus e tolos preconceitos.....Ainda bem que não se mandam mais mulheres de vanguarda para a fogueira...para o bem delas e nosso.....E sempre com uma bela música e paisagem de fundo...
Beijos Carlos
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